quarta-feira, 4 de julho de 2007

O tempo da justiça

Depois de vários dias sem comparecer a este espaço, retorno com um poema de Maurício de Macedo, A Esperança. Confesso que os tempos têm sido difíceis e que a inspiração escassa.

"Ainda que a gente suporte
a violência dos ricos,
o suborno dos juízes
e a falsidade das bocas,
Ainda que o príncipe exija
sempre mais
e que as mãos estejam hábeis
para fazer o mal,
O profeta contempla
o tempo da Justiça
em que as espadas serão arados
e as lanças, podadeiras."