quinta-feira, 7 de junho de 2007

A superação, de novo


Para o Grêmio, nenhuma conquista é fácil. Com muita garra, o Grêmio chegou ontem a mais uma final da Libertadores, após a derrota por 3 a 1 para o Santos, na Vila Belmiro. A frase do meia Tcheco resume por que o Grêmio chegou até a final: "Nosso time não é o mais técnico, mas é o mais competitivo da Libertadores." A valentia com que os jogadores carregam a camisa tricolor e superam os momentos mais difíceis, como a última partida da segundona, contra o Naútico, que ficou conhecida como a Batalha dos Aflitos, é o grande diferencial do time gaúcho. Assim, o Grêmio vai vencendo desafios que, para a maioria, seriam insuperáveis.

terça-feira, 5 de junho de 2007

Cada vez mais estranhos


Dois exemplares da política brasileira: o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (e), e o governador de São Paulo, José Serra, durante inspeção de mediação da quantidade de fumaça emitida pelo escapamento de caminhões movidos a diesel, na capital paulista. Foto da AGÊNCIA ESTADO.

Dia do meio ambiente


A WWF Brasil pôs 6 mil balões no gramado do Congresso, em Brasília, no Dia Mundial do Meio Ambiente. Eles representam os 6 milhões de toneladas de gases de efeito estufa produzidos por dia no país. Foto de Jamil Bittar, da agência Reuters.

segunda-feira, 4 de junho de 2007

Cuba amplia relações comerciais


Granma Internacional - Se as viagens e o comércio entre os Estados Unidos e Cuba se normalizassem, os cinco primeiros anos dessa relação significariam um acréscimo de US$ 21 bilhões no intercâmbio de bens e serviços. A estimativa é do presidente da Empresa Cubana Importadora de Alimentos (Alimport), Pedro Álvarez Borrego, ao abrir uma nova rodada de negociações com produtores agropecuários estadunidenses.

No mês passado, Havana recebeu 265 homens de negócios de 114 companhias de 25 estados norte-americanos, para assinar acordos avaliados em mais de US$ 100 milhões na compra de alimentos. Toneladas de arroz, farinha, soja, milho, frango fracionado e outros produtos completam a relação de mercadorias acordadas com os empresários norte-americanos.

A política de guerra econômica contra Cuba castra a possibilidade de ações mercantis em outros setores, e, por sua vez, obriga a ilha a formalizar os pagamentos de suas compras, à vista, de maneira antecipada e através de bancos em terceiros países. Tudo isso, não dispondo de créditos financeiros e com a obrigação de transportar as mercadorias em navios com a bandeira dos EUA ou de conveniência.

De acordo com a Alimport, em 2006 as importações e os custos de operações para os EUA cresceram para US$ 570,8 milhões. Estas transações, executadas num ambiente restritivo, levaram ao aumento considerável dos custos financeiros para a Ilha, sendo as afetações por esse conceito da ordem dos US$ 21,8 milhões.

William Hawnk, à frente dos agricultores pelo estado de Mississippi, declarou em nome de seus colegas que estava plenamente comprometido com o fim das barreiras políticas que afetam as relações entre os dois países e tornam mais difícil o comércio entre ambas as nações.

Rosa de Lauro, à frente do grupo de congressistas democratas e republicanos assistentes ao evento, disse que a viagem lhe permitiu reforçar seu critério de que “se deve pôr fim ao embargo” e “incrementar as oportunidades de comércio entre os dois países”.

Pedro Álvarez disse que, sob as duras restrições, que nos privam de importantes fontes de receitas, Cuba foi capaz de desenvolver excelentes relações com as associações e federações, o departamento da agricultura dos diferentes estados, os portos e empresários em geral, desde que, em 2001, mediante uma cláusula às leis do bloqueio, foram acordadas estas compras à vista.

Porém, Álvarez diz que a teimosa ação do bloqueio impede que as compras feitas a produtores dos Estados Unidos tripliquem. Acontece que para garantir a alimentação dos 11 milhões de cubanos, a Alimport deve importar neste ano uns US$ 1,6 bilhão, para um crescimento de 600 milhões nos últimos quatro anos, e com tendência a duplicar. Atualmente, o índice de importações beira os 7,8 milhões de toneladas de alimentos. Delas, 95% são destinados à cesta básica da população cubana (sistema que garante, de forma eqüitativa, produtos como arroz, legumes, açúcar, café, leite, peixe, etc), a preços subvencionados pelo Estado e que distam muito do importe que deve pagar para adquiri-los. Por exemplo, um quilograma de arroz é obtido a uns 43 ou 45 centavos de dólar, más é vendido à população a menos de 3 centavos. (Gilda Fariñas Rodríguez — do Granma Internacional)

Hors de Prix



A atriz francesa Audrey Tautou lança o filme "Hors de Prix" em Madri, em foto da agência EFE, no site UOL.

Fidel recebe Duc Manh


O presidente Fidel Castro Ruz recebeu, na tarde do último sábado, em Havana, a visita do secretário-geral do Comitê Central do Partido Comunista do Vietnã, Nong Duc Manh, informou a AIN. Durante quase duas horas, os líderes de ambos países falaram sobre assuntos de interesse mútuo e especialmente sobre a América Latina e o Caribe, região que o máximo dirigente político vietnamita visitou nos últimos días. Demonstrando boa recuperação, durante o encontro, o presidente Fidel expressou sua admiração pelo "heróico povo" de Vietnã e os avanços de sua economia,da educação e da saúde. Também explicou a Nong Duc Manh os resultados que alcançou a Revolução Energética tanto em Cuba quanto na Venezuela. Nong Duc Mahn, por sua parte, salientou sua satisfação pela recuperação de Fidel e lhe transmitiu a saudação solidária e o carinho de seu povo. Segundo a agência, "foi um encontro que reafirmou os entranháveis laços que unem nossas nações irmãs".

Garcia defende Chávez

O Estadão informoa que depois que o presidente da Venezuela voltou a atacar mais uma vez o pedido do Senado brasileiro para que reveja a suspensão da concessão da emissora RCTV, o assessor especial da Presidência da República, ministro Marco Aurélio Garcia, saiu em defesa de Hugo Chávez. Ele afirmou que "Chávez não fez nada de ilegal" ao tirar do ar a emissora. "Andei não poucas vezes pela Venezuela. Em raros países eu vi a imprensa falar com tanta liberdade quanto na Venezuela", declarou.

Chávez é parceiro, não um perigo, diz Lula


O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, é um parceiro do Brasil e não representa um perigo à América Latina. Esta é a avaliação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o impacto do governo de Chávez na região, feita em entrevista exclusiva ao programa de TV Hard Talk, da BBC, na manhã de hoje, em Londres. "Chávez tem sido um parceiro do Brasil, nós temos grandes negócios na Venezuela, estamos fazendo refinarias conjuntas", afirmou Lula, ao repórter Stephen Sakur. "Eu não acredito que Chávez represente um perigo para a América Latina."

Sobre a disputa entre Venezuela e Estados Unidos, Lula disse: "Chávez tem suas razões para brigar com os Estados Unidos. E os Estados Unidos têm suas razões para brigar com a Venezuela. O Brasil não tem nenhuma razão para brigar com os Estados Unidos ou a Venezuela."

Sobre a crise envolvendo o fechamento dos sinais de transmissão da rede de TV RCTV, Lula afirmou que se trata de um assunto interno da Venezuela. "Nós temos que aprender a respeitar a lógica legal de cada país. Eu não dou palpite nas políticas internas de nenhum país", afirmou Lula, que disse que no Brasil seu governo tem lutado para garantir a liberdade de imprensa.

Limpa no Judiciário

Segundo o Estado de S. Paulo de hoje, desde que passou a funcionar, em junho de 2005, seis meses após sua criação, a Corregedoria Nacional de Justiça puniu 140 juízes, com afastamento ou demissão. Destes, 107 eram magistrados estaduais, 24 trabalhistas e 9 federais. Em outros 26 casos, na iminência de serem processados, os juízes anteciparam pedidos de aposentadoria para não perderem salários e benefícios. Enfim, um dos poderes mais conservadores e - até pouco tempo - intocáveis do país, é submetido ao controle externo.

domingo, 3 de junho de 2007

Defender la alegría


Domingo, dia de poesia, lembro de Mario Benedetti, com sua Defensa de la alegría:

"Defender la alegría como una trinchera
defenderla del escándalo y la rutina
de la miseria y los miserables
de las ausencias transitorias
y las definitivas
(...)
defender la alegría como un principio
defenderla del pasmo y las pesadillas
de los neutrales y de los neutrones
de las dulces infamias
y los graves diagnósticos
(...)
defender la alegría como un derecho
defenderla de dios y del invierno
de las mayúsculas y de la muerte
de los apellidos y las lástimas
del azar
y también de la alegría."

Uma invenção


Morto há nove anos, o escritor e poeta mexicano Octavio Paz ocupou no mundo intelectual o mesmo espaço que Jean-Paul Sartre e Albert Camus na França, José Ortega y Gasset na Espanha ou Alfonso Reyes no México. O Prêmio Nobel de Literatura de 1990 disse, certa vez:

"Não nascemos livres: a liberdade é
uma conquista - e mais: uma invenção."