terça-feira, 9 de outubro de 2007

40 anos da morte de Che

Os 40 anos da morte de Ernesto Che Guevara foram lembrados em várias partes do mundo na última segunda-feira. Em Cuba, cerca de 10 mil trabalhadores e estudantes cubanos reuniram-se diante do mausoléu que ostenta uma estátua do guerrilheiro armado com um fuzil em Santa Clara - cidade da região central de Cuba que Che Guevara "libertou" em 1958, na batalha mais importante da revolução cubana.
No dia 8 de outubro de 1967, Che foi capturado e executado na Bolívia. "Che era amado, apesar de ser teimoso e exigente. Daríamos nossas vidas por ele", afirmou Tomás Alba, 80 anos, que lutou sob o comando de Che Guevara. Na homenagem em Santa Clara, uma faixa exaltava-o como um "verdadeiro exemplo das virtudes revolucionárias".
Che Guevara continua sendo um herói nacional em Cuba e um símbolo da revolução no mundo todo. O guerrilheiro dirigiu o banco central de Cuba e comandou o Ministério da Indústria durante os primeiros anos do governo revolucionário. Defendeu a nacionalização das empresas privadas e sonhou com uma sociedade sem classes na qual o dinheiro seria abolido e os salários se tornariam desnecessários. Em 1966, deixou Cuba para iniciar uma nova guerrilha nas selvas da região leste da Bolívia, combate em que viria a ser morto.