sábado, 21 de abril de 2007

Mais vidas que gato


Fidel Castro chega aos 80 anos após ter vencido 630 complôs montados para assassiná-lo. Nenhuma tentativa, porém, teve êxito. Perto de completar 50 anos da revolução vitoriosa de Castro e de líderes como o argentino Che Guevara, a pequena ilha de Cuba começa a colher bons frutos apesar do longo período sob o criminoso embargo comercial e econômico norte-americano.
Pergunta-se muito o que será de Cuba depois de Fidel Castro. Em uma entrevista realizada no final da década de 80, pela TV Cultura, de São Paulo, o presidente já dizia que esperava das próximas gerações a consolidação do modelo de sociedade implantada pelos revolucionários. Caso contrário, disse Castro, todo o esforço teria sido em vão.
Pouco se pergunta, no entanto, como era Cuba antes da revolução de 1959. A ilha era o “pátio traseiro” dos EUA, o destino de férias preferido dos milionários estadunidenses, a ilha dos cassinos financiados pela máfia e da prostituição. A maioria dos cubanos vivia na miséria, sem educação, saúde, moradia dignas.

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