segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

EUA protegem terrorista Carriles


Enquanto em nome da luta contra o terrorismo, milhares de pessoas morrem no Iraque, Afeganistão, e outras são arbitrariamente detidas e torturadas no Abu Ghraib e Guantánamo, o governo dos Estados Unidos protege o mais conhecido terrorista deste hemisfério, procura enganar a opinião pública com intermináveis manobras pseudo legais e se nega a julgá-lo por seus verdadeiros crimes.
Luis Posada Carriles foi acusado e submetido a um julgamento inconcluso na Venezuela pelo atentado em 1976 contra um avião civil onde morreram setenta e três pessoas. Depois de escapar das prisões venezuelanas, em 1982, trabalhou para a CIA na operação conhecida como Iran Contras e na organização do genocida Plano Cóndor. Preparou depois, em 1997, una serie de atos terroristas contra hotéis de Havana. Em um deles perdeu a vida o jovem turista italiano Fabio Di Celmo.
Em 2000, projetou o atentado contra o Presidente Fidel Castro na Universidade do Panamá.
Em marco de 2005, Posada Carriles entrou ilegalmente nos Estados Unidos. Somente depois de reiteradas denúncias públicas que revelavam a presença deste bandido no seu território, o governo de George W. Bush pediu sua prisão e encausamento por delitos imigratórios e falso testemunho, sem a menor alusão aos atos de terrorismo.
Com o tratamento outorgado a Posada Carriles, as autoridades norte americanas, pressionadas pelos grupos extremistas cubanos do sul da Florida, foi colocado em absoluta evidencia a dual moral de sua guerra contra o terrorismo em nome da qual torturam, seqüestram e bombardeiam.

Ao mesmo tempo, como foi denunciado em numerosos foros internacionais e instituições de Nações Unidas, cinco ativistas anti-terroristas cubanos permanecem injustamente presos nos Estados Unidos, submetidos junto com seus familiares a um trato cruel e discriminatório.
Todas as pessoas honestas que no mundo levantam sua voz contra a guerra, contra o terrorismo conhecem a falta total de ética em que se baseia sua atuação a atual administração de Washington.
Exigimos que o governo dos Estados Unidos, em cumprimento de suas obrigações internacionais, julgue Luis Posada Carriles por todos seus crimes e atenda a solicitação de extradição que exigiu o Governo da Venezuela, e até hoje não obteve resposta.

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